terça-feira, 30 de novembro de 2010

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Atreve-te!!!... E aceita um desafio.

Abrimos a temporada de caça aos poemas - e outros textos que nos queiram enviar.

Temos a certeza que tens materiais que queres partilhar connosco! Manda os teus textos para becre.espamol@gmail.com . Ficamos à espera.


Entretanto, eis um desafio:

Dá-nos a definição mais original (e inesperada) que conseguires para os segunintes objectos:

- escadote

- sapato

- computador

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sonhar com Letras

A nossa amiga Vlada enviou-nos esta sugestão para título do Blog...

Contos de horror

Infelizmente, houve um problema no carregamento da narração do conto em inglês. Fica aqui o resumo.


Horror Tales - A brief review of Edgar Allen Poe's Tales

Letícia Thomaz, do 9.º B, tomou em mãos a tarefa de recontar O gato preto, uma horrenda história de Edgar Allen Poe. Quando acabou, havia várias pessoas na sala que estavam muit arrepiadas, ams que nos disseram que foi por causa do frio. Acreditem ou não...

Como as coisas horrosas nunca são demais e não há uma sem duas ou três (a história da humanidade assim o mostra), no passado dia 18 foi a vez de três alunos da turma A do 10.º Ano nos recontarem uma outra história onde entrava uma personagem que, dizem, é a mais justa e equalitária do mundo: a própria Morte. Desta vez, apareceu num bail de máscaras  vestida de palhaço. Por detrás dos lábios vermelhos da boca pintada, o seu eterno sorriso de caveira escarnecia daqueles que se iludiam, pensando que poderiam escapar-lhe.

Agora, já que a história foi contada em inglês, aui vai a notícia nessoutra língua:
  
Three of our fine students from class 10.ºA made a play out of a  Edgar Allen Poe's tale. Prince Prospero couldn't fool Death with his makerade and entreasuring himself and his court inside his jewelbox palace. Death allways find a way to show up, even if not invited. A scarlet blur blooming on a face, a smear melting the the walls of the palace into a fog and... the silent rictuous smile of a waiting skull.


A sala cheia...
A sala ainda mais cheia...
Os verdadeiros artistas



 Desta vez foram os alunos a fazer a preparação e a dramatizaçãpo do conto, Fizeram um trabalho exemplar. Ficamos à espera que mais turmas peguem neste desafio de se divertirem imenso enquanto aprendem.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Dia dos Direitos Humanos

...Apesar de tudo, a ideia de que os seres humanos têm direitos inalienáveis (até mesmo aqueles que, por serem desprovidos de capacidades de gerir autonomamente a sua vida e de pensarem racionalmente podem não ser considerados pessoas de direitos plenos) continua viva e dificilmente morrerá.

Para relembrar o dia dos direitos humanos,que se aproxima, eis um poema de José Carlos Ari dos Santos, obtido a partir de http://cris-sheandbobbymcgee.blogspot.com/:

HOMENAGEM AO POVO DO CHILE

Foram não sei quantos mil
operários trabalhadores
mulheres ardinas pedreiros
jovens poetas cantores
camponeses e mineiros
foram não sei quantos mil
que tombaram pelo Chile
morrendo de corpo inteiro

Nas suas almas abertas
traziam o sol da esperança
e nas duas mãos desertas
uma pátria ainda criança

Gritavam Neruda Allende
davam vivas ao Partido
que é a chama que se acende
no Povo jamais vencido
– o Povo nunca se rende
mesmo quando morre unido

Foram não sei quantos mil
operários trabalhadores
mulheres ardinas pedreiros
jovens poetas cantores
camponeses e mineiros
foram não sei quantos mil
que tombaram pelo Chile
morrendo de corpo inteiro.

Alguns traziam no rosto
um ricto de fogo e dor
fogo vivo fogo posto
pelas mãos do opressor.
Outros traziam os olhos
rasos de silêncio e água
maré-viva de quem passa
Uma vida à beira-mágoa.

Foram não sei quantos mil
operários trabalhadores
mulheres ardinas pedreiros
jovens poetas cantores
camponeses e mineiros
foram não sei quantos mil
que tombaram pelo Chile
morrendo de corpo inteiro.

Mas não termina em si próprio
quem morre de pé. Vencido
é aquele que tentar
separar o povo unido.
Por isso os que ontem caíram
levantam de novo a voz.
Mortos são os que traíram
e vivos ficamos nós.

Foram não sei quantos mil
operários trabalhadores
mulheres ardinas pedreiros
jovens poetas cantores
camponeses e mineiros
foram não sei quantos mil
que nasceram para o Chile
morrendo de corpo inteiro.


José Carlos Ary dos Santos